Em vermelho se deita o céu,
Sobre uma terra suja.
Em chamas se ergue o oceano,
Alagando os lares do pecado.
Em gritos desabam as almas,
Que no eterno silêncio imploram clemência.
Nas sombras permanece o que resta,
E no trono de corpos acomoda-se o caído.
Reinando sobre o sangue derramado,
E espalhando o ódio sobre o nada que sobrevive...
João Pedro de Oliveira Braga
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