segunda-feira, 18 de julho de 2011

Minha outra voz

Ouço uma voz que grita,
Queria que você a sentisse um pouco.
Vejo feridas em minha alma,
Queria que você cuidasse de cada uma delas.
E sem sua presença,
Desejo apenas que a doce lâmina,
Da doce foice venha apanhar meu ser.
Amor doentio que deseja ver seu fim,
Apenas queria que você sentisse um pouco,
Ou que pudesse me ver por um segundo.
Ouço uma voz que grita...
Grita por ódio,
Por rancor
E que ainda não se cansou,
E irá gritar por essa dor até que não reste força,
Ou esperança.

João Pedro de Oliveira Braga

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